por Léa Meister
Ouve-se muito falar na síndrome
do ninho vazio.
É quando os filhos casam, os
netos crescem, e, de repente, estamos sozinhos.
Há uma liberdade não desejada.
Podemos chegar e sair quando quisermos, e ninguém vai perguntar nada. Essa liberdade entristece!
Mas não precisa ser assim.
A ciência de não sofrer com o
ninho vazio, é não deixá-lo vazio, é ter sabedoria e inspiração para escolher
como e com o que podemos enchê-lo. Se for de lágrimas e saudade, não vai dar certo,
é o mesmo que optar pela solidão. Se for simplesmente fugir para não pensar,
também não vai dar certo, afinal, mais cedo ou mais tarde tem que voltar.
O melhor mesmo é preencher tudo
com coisas boas: boa leitura, boa música, sonhos,
projetos de curto e longo prazo. Encha esse ninho com a alegria de saber que ele já foi cheio de
sonhos, de amor, e que hoje à nossa volta, há vários outros ninhos
de filhotes deste. É verdade que os filhotes cresceram, mas foi neste ninho, e dele, deram a sequência lógica dos ninhos: outros ninhos estão
crescendo, e queira ou não, nós fazemos parte de todos eles, na herança
do nosso amor, da nossa vivência e nossa presença.
Há um comercial de super mercado que diz assim:
O QUE FAZ VOCÊ
FELIZ É VOCÊ QUE FAZ!
O ninho vazio é nosso, e o que
vamos fazer dele, depende de nós, se vamos enchê-lo de alegria, paz,sonhos
esperanças, ou vamos deixá-lo virar “tapera”.
Usar nossa cabeça, nosso
coração, nossa capacidade na busca de jamais termos um NINHO VAZIO depende do que vamos fazer dele.
Eu posso fazer isto. Você pode fazer isto. Mas, sobre tudo, DEUS PODE fazer isto!
Seja feliz!