É preciso perdoar. É a nossa parte.
O Sonho da Menina
Versos, poemas e textos de Léa Meister, um pouco de tudo sobre a vida, da infância aos 80 anos.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
A Magia do Perdão
É preciso perdoar. É a nossa parte.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Não é bem assim...
Fiz uma saudosa viagem ao passado – tão longe e tão perto! O que muito me alegrou foi perceber que meus sonhos, quase todos eles, se realizaram. Voltei no comecinho, no meu sonho de menina, ao meu primeiro dia de aula, no Grupo Escolar Fagundes dos Reis, onde levei a 1ª de muitas repreensões. E foi só porque bati na cabeça da colega com o livrinho de tabuada da minha irmã. Neste dia aprendi que nem tudo é bem assim como parece...
Hoje estou quase formada na arte de viver. Na minha viagem, consegui reconhecer cada fase, e em cada uma delas vi tão nítida a mão e a proteção de Deus. Não que eu merecesse, mas porque Ele é bom.
Lá atrás, no meu sonho de menina, pensei que a vida seria um mar de rosas, mas
NÃO É BEM ASSIM.
Na minha viagem, já na adolescência, vi que Ele tomou conta de mim. Vi que os erros estiveram a minha frente, os hormônios saindo pelas orelhas (por assim dizer), a ousadia estampada na face e a inexperiência estampando a vulnerabilidade aos ataques do mundo. Sonhos de aventuras correndo nas veias, com a impressão de que podia enfrentar tudo e qualquer coisa com a força da juventude que nos faz super poderosos. Mas depois, a gente cresce e percebe que
NÃO É BEM ASSIM.
Também percebi em minha viagem ao passado que existem fatos e barreiras que, se não fosse o cuidado dEle sobre a família, nos levariam a uma vida falsa e medíocre. Teria vivido uma ilusão sobre a verdade, acreditando do pelas atitudes poderia vencer tudo, porque era forte, saudável e inteligente. Depois o tempo passa e descobrimos que
NÃO É BEM ASSIM.
Houve tempo em que parti a correr atrás de sonhos e ideais. Houve fase difícil, linda, e maravilhosa, quando os sonhos não tinham medidas e as esperanças não tinham limite. Tempo de amor que transforma tudo num luar prateado e que banha nossa vida, mergulhados na luz de um céu cheio de estrelas. É a juventude acompanhada do crescimento físico, racional e intelectual. Nessa fase descobrimos que
NÃO É TUDO BEM ASSIM.
O próximo ciclo nessa viagem me lembrou o daqueles sonhos, esperanças e alegrias que não morrem. Mas agora, vêm acompanhados da realidade de tomar decisões, fazer escolhas no meio das incertezas, dos desejos, das decepções e desenganos. Nesse tempo descobrimos que a vida
NAÕ É BEM ASSIM.
E lá em cima, Deus freia e empurra nos tempos de decisão. Quando perguntamos no coração “O que é realmente eu quero?” E quando as coisas se complicam e temos que enfrentar o futuro, a decisão profissional, as questões de família e assumir as consequências das decisões, passamos o teste da maturidade, o tempo em que o tempo nos marca. Os sonhos já são outros e fazem parte da esperança e alegria presentes. Nesse tempo, caminhei com os olhos apontados para o futuro e o coração olhando o passado, parte da vida.
Mas nunca deixei de sonhar. Sonhos diferentes, projetos de hoje que me trazem tanta expectativa como os de antes. A diferença é o peso da vida, da vivência, da experiência e também daqueles primeiros sonhos que ficaram para trás, por vezes bem escondidinhos, como joias preciosas, guardados no fundo da nosso coração.
E é nesse momento, quando aquele sonho perdido volta a tona com força e se apresenta dizendo, chegou a minha vez, é que percebo,
A VIDA NÃO É BEM ASSIM... É MUITO MELHOR!
sábado, 3 de maio de 2014
Os muros e o jardim...
Deixamos de ver as falhas, e o muro pode cair.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Eu e a cadeira quebrada
Se eu e a cadeira quebrada não estivéssemos presentes,
É a presença de Deus.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
O Ninho - Léa Meister
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Os três espelhos
E passa pelo segundo espelho, é o do lavabo. Não resiste, dá mais uma olhadinha e se vê 10 anos mais velha.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
As delicias de ser BISAVÓ
Cheguei, com 4 filhos, jovens, adolescentes e um de sete anos. Todos se casaram com moças daqui.
Depois vieram os netos, que são a nossa alegria, mas eles cresceram, e hoje têm sua casa, sua família, sua vida. Muito tempo sem crianças na casa da vó. A vida continua ativa, cheia de coisas, de bênçãos e de prazer.
O tempo passou, e eu esqueci do mamãosinho com mel.
Depois já com 78 anos, eu descobri. Muito, muito, muito melhor do que qualquer coisa, mil vezes, é um bisnetinho no colo. Agora, vida está tranqüila, cada um curtindo sua família, a bisa tem tempo para parar, pensar, sonhar e usufruir o os seus mamõesinhos, com muito mel.